Sinto tristeza profunda
Mas nada sinto.
Vejo tudo misturado
Mas nada vejo.
Oiço sussurros terríficos
Mas nada oiço.
Sinto que não sinto
E esse sentimento transmite-se
Ah, transmite-se infinitamente.
Invade-me sem que me aperceba,
Apesar de me aperceber de tudo.
Vejo o que não quero ver
E essa visão afecta-me.
Ah, afecta-me espontaneamente.
Rodeia-me sem que me aperceba,
Embora eu me aperceba de tudo.
Oiço aquele, aqueloutro, e outro ainda.
Oiço tudo, simultânea e momentaneamente.
Oiço tudo, apesar de nada ouvir,
Oiço tudo, apesar de nada interiorizar…
Sinto, vejo e oiço tudo o que me rodeia
Apesar de ser o nada a rodear-me….
(Há dias assim…)
Gostava que escrevesses um texto sobre o que te faz dizer que és do Peso da Régua. Tens alguma crise de identidade?... renegas as tuas origens?... Ou é mais "Chique" pertecer à Régua???????????
ResponderExcluirAntes de mais nada, Boa tarde!
ResponderExcluirEu não renego as minhas origens (ao contrário de si, que renega a sua identificação...)...
Digo que sou do Peso da Régua porque aqui pede cidade e, que eu saiba, Santa Marta de Penaguião é uma Vila e, Mafómedes, uma aldeia... Mas pronto, eu ignoro este comentário menos apropriado...
Ta lindo o poema .. Adoro como escreves futura madrinha :p
ResponderExcluirQuando o li fez.me lembrar os meus .. senti tudo o que escreveste
Bjnheee e continua assim :)
Há gente muito estúpida, e pior, que não dá a cara, mas a isto chama-se dor de cotovelo. É que a inteligência não se compra, ou se tem ou não se tem!
ResponderExcluirQuanto ao texto, pequenina, está lindo como todos os outros!
Jo, tens toda a razão nas duas situações :)
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